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HISTÓRIAS DE ALUNOS

  • Oi, meu nome é Daisy, tenho 10 anos. O que aconteceu com migo de bom foi que eu achei o Renato muito bom. Os professores são maravilhosos. Espero que continue sendo assim como estão. Antes de eu vim pra cá fiquei com um pouquinho de medo porque dizem que aqui é muito esquisito dizem que tem almas de mortos depois que eu vim pra cá não vi nada disso. E parei de ficar com medo. ( Daisy, 5ª N);

  • Meu sonho é fazer uma faculdade de contabilidade para ganhar uma profissão digna com um salário regular para poder realizar o sonho dos meus pais de uma casa belíssima e um carro zero e enfim constituir uma família.(Dayane, 2º E);

  • Meu sonho é que o Renato "a escola" onde estudo melhore; ela não é ruim mais melhorar é sempre bom; meu sonho também é trabalhar com alguma coisa relacionada a matemática ou informática; eu sei que irei crescer muito, não importa a fama da minha escola.(Monique, 1ºE);

  • Na minha opinião a escola é boa mas só que tem gente que não vem estudar, só vem para brincar e des respeitar os professores e vem só para os professores marcar presença. Eu queria viajar para os Estados Unidos, Itália, Japão, quando eu crescer eu quero ser jogador de futebol. Eu já fui viajar eu fui pra Pernambuco lá é muito legal lá tem campos tem animais e tem matos e plantas e arvores que é só a pessoa arrancar um pedaço que sai leite. ( Leandro, 5ª L).

Festas das Mãe



















A galerinha arrasou....... parabéns a todos......

FOTO DA ESCOLA E.E.P.S PROFº RENATO DE ARRUDA PENTEADO.

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Piores escolas reduzem aula por falta de água em São Paulo

Os alunos das piores escolas de 1ª a 4ª série e do ensino médio na cidade de São Paulo perdem de duas a três aulas por dia (de um total de cinco) porque as unidades enfrentam uma série de problemas, que vão da falta d'água --que provoca a interdição dos banheiros-- à ausência de professores. A situação ocorre desde o início do ano letivo, em 16 de fevereiro.
As duas escolas ficam no mesmo lugar: a Vila Brasilândia (zona norte), distrito que recebeu a pior avaliação dos moradores no caderno DNA Paulistano, publicado pela Folha em 2008. É ali onde também fica a escola Deputado Luiz Sergio Claudino dos Santos, instituição de 1ª a 4ª série que mais piorou, segundo o Idesp (instrumento de avaliação das escolas estaduais criado em 2007), divulgado anteontem. Na pior escola de 1ª a 4ª série, a Dr. Genésio de Almeida Moura, que teve 1,08 no Idesp --o máximo é dez--, a situação relatada por alunos e pais é crítica: ratos no local, pombos no refeitório e uso de drogas.
Segundo os pais, o problema se arrasta desde 2008, quando o Idesp da escola caiu 47,8%.
Os pais também se queixam da falta de dedicação de professores. "Transferi minha filha de escola neste ano", diz a dona de casa Francisca Batista. Segundo ela, uma das professoras da filha chegou a escrever carroça com dois "s".
A Folha entrou ontem na escola e viu três banheiros interditados. Na saída, um aluno pediu para usar um deles e uma funcionária disse que não poderia. As salas estavam sujas. Nesta semana, houve uma reunião com pais e a nova diretora. "Vamos ver no que dá agora", diz Luciane Nunes, mãe de uma aluna. A diretora não quis dar entrevista. Na escola Professor Renato de Arruda Penteado, a pior no ensino médio, a situação não é diferente: banheiros sem água e é comum não ter aula.
Em 2008, a escola caiu 37,5% e atingiu o índice de 0,4 (também de uma escala de 0 a 10) -o pior das 573 escolas da cidade no ensino médio.

HOMENAGEM A ESCOLA RENATO DE ARRUDA PENTEADO 2008

A E.E. Renato de Arruda Penteado na Capital paulista fez eleições entre alunos, os jovem tem opinião política?



O jovenzinhos do ensino fundamental II, da Escola Estadual Prof°. Renato Arruda Penteado na Brasilândia, zona norte da paulíceia. O importante não foi o resultado e sim que os alunos votaram em massa sem obrigação, mesmo sendo dispensados, ficaram para escolher o representante da cidade de São Paulo. Parabéns jovens?

Um Projeto da EE Prof Renanto de Arruda Penteado

Perfil da Comunidade
A população escolar provém de famílias numerosas, a maioria originária do nordeste do país.A instrução das famílias geralmente é o primeiro grau incompleto (semi-alfabetizados), havendo grande número de analfabetos e sem qualificação profissional.
A renda da população é baixa, situada na faixa de um a três salários mínimos, exigindo que todos elementos (ou quase todos) da família (crianças com idade precoce iniciem-se no mercado de trabalho ou assumam responsabilidade no lar para que a mãe possa trabalhar).
O Jardim Carumbé localiza-se no extremo da Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo, tendo como bairros vizinhos: Jardim Paulistano, Morro Grande e Jardim Damasceno. A região é bastante acidentada, com habitações típicas de morro, muitas inacabadas, em situação irregular, com grande números de barracos e circundada por três grandes favelas: Jardim Nova Esperança, do Sapo e Paulistano II. É um local que apresenta muita violência. O bairro é periférico e de difícil acesso, atendido por duas linhas de ônibus, da Viação Jaraguá: (a) Jardim Paulistano - Praça do Correio; (b) Terezinha - Barra Funda; (c) Transporte Alternativo (clandestino); Carumbé-Lapa. Os ônibus estão sempre lotados nos horários de "pico", sendo insuficiente para a demanda.Em decorrência da realidade de sua comunidade, os alunos apresentam sérias deficiências, tais como: dificuldades de relaciona-mento no lar e na escola; ausência (ou pouco) de incentivo e acom-panhamento dos pais nos estudos; ausência de hábitos de leitura e contatos com a cultura.
HISTÓRICO
O projeto Paz: O Caminho de um Novo Amanhecer desenvolveu-se a partir da situação vivenciada pela escola e comunidade entre os anos de 1997 e 1998. Até esse período, a escola estava destruída moral e fisicamente. Suas paredes e muros estavam todos pichados, seus banheiros não tinham portas, o mobiliário embora não fosse velho, estava muito danificado, telhados em condições precárias, matagal ao redor da quadra com cobras venenosas.Isso era o reflexo da ação de alunos agressivos e, também, de adolescentes que não eram alunos da escola e que a invadiam com facilidade. O policiamento não era suficiente para controlar a situação. Sem cantina escolar, os alunos frequentavam um bar ao lado da escola, onde eram servidas bebidas alcoólicas. Bêbados enfrentavam os professores. A antiga Direção da escola, frequentemente, era obrigada a suspender as aulas.
Os funcionários da "Renato", desmotivados, foram deixando a escola, removendo-se para outros estabelecimentos até mais distantes de suas residências, para não ficarem expostos ao ambiente que existia dentro dela. Nessa ocasião, havia apenas um secretário e dois coordenadores. Os professores, revoltados e com a auto-estima em baixa, entravam em atrito e essa situação ocorria até mesmo na frente dos alunos, colaborando ainda mais com o ambiente desarmonioso.Do ponto de vista externo, a escola encontrava-se submetida ao toque de recolher de elementos estranhos, que estabeleciam "quantos minutos os ocupantes do prédio tinham para desocupá-lo, pois haveria acerto de contas entre eles". Como resultado desse confronto, nos dias seguintes eram encontrados corpos baleados, alguns de alunos da própria escola.
À 1a. Delegacia de Ensino da Capital, a qual a EE Prof. Renato de Arruda Penteado está jurisdicionada, a comunidade comparecia quase que diariamente. Reivindicava providências, seja pessoalmente ou por escrito à Dirigente Regional de Ensino, Profa. Neusa R. da Fonseca Abreu, que houve por bem designar Profa Eliana Bernardo de Mello como Diretora da escola, recebendo, logo de início, a incumbência de recuperar a dignidade do estabelecimento de ensino, através de um projeto, cujas diretrizes seriam traçadas pela Delegacia de Ensino com a escola.A nova Diretora convocou todos os professores para analisarem os problemas da escola e as falhas de cada um. Detectados os problemas, partiram para o desenvolvimento do lado positivo da situação. Conseguiram, dessa forma, desenvolver a participação de todos nas ações, que desencadeariam drásticas mudanças para um melhor comportamento dos frequentadores da escola e na comunidade.
Simultaneamente, a Delegacia de Ensino promovia a capacitação dos docentes, através de sua Oficina Pedagógica, em busca do resgate da auto-estima e incentivava a Direção da escola a buscar profissionais especializados - psicólogos, pedagogos e assistentes sociais - para auxiliar na procura dos meios para o desenvolvimento de um trabalho efetivo de solução dos problemas relativos ao relacionamento.
Posteriormente, foram convocados todos os alunos (cinco classes de cada vez) que, reunidos no refeitório da escola, foram consultados sobre o que os afligia. A partir desse trabalho, normas foram estabelecidas, baseadas nas propostas idealizadas por alunos e professores. Eram procedimentos básicos de funcionamento da escola: a entrada, a saída, as tolerâncias, direitos e deveres. Observava-se o interesse da maioria pelas mudanças.
A aproximação com a comunidade foi possível pela solicitação do trabalho voluntário dos pais, que cobriam, com boa vontade, a ausência de funcionários. Posteriormente, mesmo com a contratação de novos funcionários, esses pais continuaram ajudando. O "start" desse entrosamento deu-se quando os pais foram convidados a participar da vida de seus filhos, passando um dia inteiro na escola, assistindo às aulas. A partir dessa vivência, começaram a se interessar pela recuperação física do ambiente no qual seus filhos passavam parte de suas vidas e dependiam dele para sua formação futura.
O problema da falta de um local para lanches foi resolvido em março de 1998, com a instalação de uma cantina. Foi sensível a diminuição dos problemas com álcool e drogas anteriormente existentes.A escola mudava, mas era preciso mudar muito mais.
AVALIAÇÃO
Os resultados, após cada passo do projeto realizado em 98/99 foram: a mudança no comportamento dos alunos e da comunidade. A escola, que tinha uma imagem negativa, porém passou a ser um ponto de referência positiva no bairro, fruto do trabalho coletivo da Escola e sua comunidade.
O trabalho é contínuo e incessante. É o cidadão em ação na construção de uma sociedade justa, solidária e pacífica.
Hoje, a Escola Renato funciona como Centro Cultural do bairro.
A sua "Biblioteca" é usada por alunos e não-alunos. Existe uma integração entre a juventude da comunidade, através de eventos realizados na escola nos bailes, gincanas, campeonatos esportivos e até mesmo mutirões, participam com o compromisso de zelar pelo espaço físico com respeito mútuo no exercício pleno da cidadania.
Segundo nossos alunos, a Escola é o " Cérebro Pensante" do Jardim Carumbé. A Escola com sua comunidade, na luta contra a violência , encontrou o "Caminho da Paz".O estudioso americano PHD Peter Lucas, durante sua visita, disse que a Escola Renato é a primeira no mundo a desenvolver um "Projeto de Paz" e, como pioneira, é referência mundial como "Escola da Paz"…